quinta-feira, 21 de maio de 2009

DALL PIZZOL

Brut
Safra 1999 - Medalha de OuroLa Mujer Elige 2000Mendoza / Argentina
Safra 2000 - El Gran Premio PaisLa Mujer Elige 2000Mendoza / Argentina
Safra 2000 - Medalha de PrataXII International Wine Competition ÜrgupCapadócia / Turquia



Do Lugar Cabernet Franc





Cabernet Sauvignon
Safra 1999-Diploma de Gran Menzione34º Vinitaly 2000Verona / Itália
Safra 2000VII Avaliação Nacional de Vinhos Bento Gonçalves / Brasil








DAL PIZZOL -UM BOM VINHO DO SUL DO BRASIL















Histórico
Fazendo parte do contingente de imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul por volta de 1878, os irmãos Martino e Bartolo Dal Pizzol, ainda jovens, juntamente com os pais, tios e avós, formando uma grande família, escolheram a região da Serra Gaúcha, mais precisamente em Bento Gonçalves, para se estabelecer. Vieram de San Pietro di Feletto e Conegliano, na província de Treviso, Região do Veneto. Dedicaram-se, inicialmente, como todos os imigrantes, à agricultura rudimentar da época e, simultaneamente, iniciaram o plantio de videiras, cujo vinho se destinava ao próprio consumo
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João Baptista, filho mais velho de Martino e Catharina Titton, ao constituir família na Linha Paulina, em Bento Gonçalves, consolidou-se como produtor de uvas viníferas. O vinho que João Baptista produzia era, já na época, muito apreciado e famoso. A arte foi passando de pai para filho e Atílio, o primogênito, em sua mocidade aprimorou seus conhecimentos com vinhateiros e portugueses que chegaram à região.










Em 1940, Atílio e sua jovem família estabeleceu-se nas terras recém adquiridas em Faria Lemos – Bento Gonçalves, cujos vales e encostas eram promissores para o cultivo da videira. Plantaram famosas castas européias e passaram a produzir o melhor vinho.
Até hoje a filosofia da família, trazida da Itália por Martino e seguida por Atílio e seus filhos, é de manter uma produção limitada de vinhos elaborados com uvas finas. Em 1974, Atílio reuniu os filhos e institucionalizou a venda de seus produtos, criando a Vinícola Monte Lemos Ltda., empresa constituída unicamente pelos membros da família Dal Pizzol. Foi escolhido o nome Monte Lemos (Faria Lemos), em cujas encostas estão plantados os vinhedos da família que dão origem aos vinhos de sua adega.Os cuidados deste artesanato praticado pela tradicional família de vinhateiros iniciam no trato da videira, desde a poda no inverno, até a meticulosa seleção das uvas maduras na colheita. Em 1978, ano do centenário da chegada do avô Martino no Brasil (1878-1978), Atílio, com muito orgulho e prestando uma homenagem ao imigrante, ofereceu o Cabernet "Do Lugar", reserva da família, para alguns privilegiados amigos e apreciadores. Dentro da mesma filosofia surgiu o vinho branco Trebiano "Do Lugar" e o vinho tinto Merlot "Dal Pizzol" – Safra 1981. Outros vieram para compor essa grande família de vinhos
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Características do Vinho:Vinho tinto, seco, soberbo, encorpado, vigoroso no aroma e no bouquet floral, com toques herbáceos, lembrando também frutas vermelhas, que se matizam numa saborosa composição. Bem equilibrado, teor de acidez discreto e maduro, deixando uma boa sensação final. Tem vocação para vinho de guarda ganhando com o envelhecimento. Recomendações Gastronômicas:Combina muito bem com queijos do tipo camembert, cheddar, roquefort e brie. Com carnes vermelhas de sabor acentuado, massas com molhos de carne, cordeiro, patos, gansos, bacalhau, aves bem condimentadas, rosbife, carne de porco, vitela, souflés, cassoulet, rã. Temperatura de Serviço:Ideal para consumo de 15 a 20 °C. Elaboração:O mosto foi obtido do desengace e esmagamento de uvas maduras e sãs. Neste foi adicionadas leveduras selecionadas na dose de 20 g/hl. Durante a maceração foram realizadas remontagens periódicas. O vinho Cabernet Sauvignon é obtido de uma fermentação com maceração prolongada (10 dias) a temperaturas entre 28 a 30 °C, a fim de se extrair as melhores características do varietal e obter um bom equilíbrio de taninos e coloração. Amadurece por um período de 15 meses nas pipas de madeira e após é engarrafado. Origem da Cepa:Sua origem conhecida seria efetivamente a região de Bordeaux, de onde se disseminou por toda a Europa Central, Mediterrâneo, Leste Europeu, Balcans, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Califórnia e América do Sul. A Cabernet Sauvignon é considerada a rainha das uvas tintas. Segundo experts o vinho do chateau Lafite é elaborado e composto de dois terços Cabernet Sauvignon, completando com Cabernet Franc e Merlot. O Chateau Mouton Rothschild é 90% Cabernet Sauvignon completando com Cabernet Franc 5% e Merlot 3%. O Chateau haut Brion é 55% Cabernet Sauvignon 22% Cabernet Franc e 23% Merlot. Nos Chateau do Village de Pauillac a proporção é de 75% Cabernet Sauvignon. No distrito de GRAVES, 50%. Em St. Emilion-Pomerol, Fronsac 33%; dependendo naturalmente de cada ano. No Brasil o Cabernet Sauvignon é cultivado desde 1886 quando Antônio Pieruccini trouxe as primeiras mudas e as plantou em sua propriedade nos arredores de Caxias do Sul. Antônio Pieruccini, imigrante Torcano, de Luca, foi na região de colonização Italiana da Serra Gaúcha o pioneiro e precursor das uvas finas principalmente por sua defesa ardorosa do sistema de condução em espaldeira, como o mais adequado para produzir vinhos de qualidade diante do clima desta região. No início do século, trouxe muda da França e as cultivou na antiga Estação Agronômica de Porto Alegre o Dr. M. Paldaoff e o Dr. Augusto G.Borges, obtendo excelentes resultados. Em 1978 a Maison Forestier trouxe em sua coleção, um clone de Cabernet Sauvignon que hoje é muito difundido na região.
















Enoteca Dal Pizzol:A Dal Pizzol Vinhos Finos preparou uma grande surpresa para seus clientes e amigos. A vinícola decidiu criar uma linha especial de vinhos com série limitada. É a Enoteca Dal Pizzol que lança seu primeiro exemplar: o Enoteca Dal Pizzol Cabernet Sauvignon – Safra 2004. Os apreciadores da bebida terão o privilégio de degustar o resultado do amor dedicado ao vinho que a Dal Pizzol emprega a mais de 30 anos na elaboração de seus produtos. São apenas 4,5 mil garrafas. Numeradas, cada garrafa poderá fazer parte de uma Enoteca de vinhos raros.A Dal Pizzol, desejando que a prática e a cultura da Enoteca, como uma demonstração de carinho e amor pelo vinho, se propague e ganhe adeptos, decidiu criar esta linha especial de vinhos com o nome “ENOTECA DAL PIZZOL” - Série Limitada. São vinhos raros, excepcionais, de quantidade restrita, numerados em cada garrafa, que não serão repetidas além daquela série. Especiais portanto, para fazerem parte de uma Enoteca que poderá ser iniciada e continuada pelos apreciadores da cultura do vinho.Os vinhos que integrarão esta Enoteca Dal Pizzol e que passarão a estar disponíveis aos amigos, clientes e apreciadores, são selecionados pelos enólogos e por catadores de vinhos podendo ser da mesma produção da Dal Pizzol e também serem selecionados de outras procedências ou origens, inclusive de outros países produtores, sempre que tenham atributos excepcionais que os habilite a passar pelos rígidos e exigentes controles para ter acesso à Enoteca Dal Pizzol.Geralmente, estes vinhos, por terem um volume limitado e com série única, serão oferecidos também num volume restrito e limitado, para serem degustados e guardados iniciando e ampliando a Enoteca particular de cada apreciador. A forma prática de compor ou construir fisicamente a Enoteca poderá ser objeto de apoio por parte de experts da Dal Pizzol, se o cliente assim o solicitar.Estas séries limitadas estarão disponíveis e serão oferecidas sempre que algum vinho preencher os requisitos mínimos para esta proposta, podendo ter mais do que um lançamento, dependendo da disponibilidade. A expectativa é que a adesão a esta cultura do vinho seja bem acolhida de modo que a Dal Pizzol possa, brevemente, formar uma coleção de apreciadores e compor um verdadeiro “CLUBE DO VINHO DAL PIZZOL”. O objetivo é agrupar colecionadores numa agradável confraria de vinho, fazendo do Parque Temático um espaço próprio e ideal para a realização de encontros adequados para confraternizações que só o vinho pode proporcionar. Elaboração:Esta primeira série limitada da Enoteca Dal Pizzol, é um vinho da uva Cabernet Sauvignon – Safra 2004, colhida em vinhedos a 1.200 metros de altitude no município de São Joaquim, na serra catarinense. As 5 mil garrafas são resultado de uma primeira colheita de vinhedo conduzido em espaldeira, com mudas importadas e implantadas a uma densidade de 2600 por hectare e uma produção de 1,70kg por pé. A colheita foi efetuada no dia 22 de abril de 2004 e o início da mudança de cor da uva ocorreu por volta do dia 20 de janeiro de 2004. As uvas foram fermentadas na Vinícola Dal Pizzol, em Bento, e maceradas por um período de 20 dias, sendo realizadas remontagens diárias para homogenização do líquido com o objetivo de extrair cor e taninos de forma bastante seletiva. Este vinho amadureceu por um período de um ano em tanque e após foi engarrafado, permanecendo por mais 12 meses amadurecendo antes de ser comercializado. Estas características e procedimentos resultaram em um vinho robusto, encorpado, com características particulares, mesclando frutas vermelhas com algo vegetal, bastante persistente no aroma e em boca, transmitindo a harmonia de seus taninos com sua persistência em boca. Vinho do Frio:A serra catarinense apresenta um clima distinto do encontrado na maioria das regiões vitícolas mundiais. Pela influência da altitude, a temperatura média anual é de 13,4ºC, com médias de 9,6ºC no inverno e 15,6ºC no verão. Durante o ciclo vegetativo, normalmente, apresenta grande amplitude térmica: dias quentes e noites frias. As baixas temperaturas noturnas retardam o início da brotação, que acontece na segunda quinzena do mês de outubro. Durante o crescimento vegetativo, as temperaturas se elevam, contribuindo para os processos metabólicos. Na maturação, que ocorre a partir do mês de março, as temperaturas noturnas frias provocam redução do crescimento vegetativo e o lento desenvolvimento da uva, que concentra elementos nobres nas bagas, permitindo uma maturação, principalmente fenólica, mais completa. Este conjunto de fatores é responsável, principalmente, pela tipicidade dos vinhos desta e de outras regiões com tal característica climática. O clima preponderantemente frio, que determina composição bastante complexa e típica do vinho, caracteriza aquilo que se convencionou chamar de “VINHO DO FRIO”, como sendo a combinação de clima frio e vinho típico deste “Terroir”.Em anos normais, todos os índices de insolação térmicos e outros fundamentais para o desenvolvimento satisfatório da videira, são suficientes para o completo amadurecimento da uva. Entretanto, para variedades de ciclo longo, como é o caso da Cabernet Sauvignon, quando estes índices são insuficientes, o resultado na qualidade da uva é negativo. Isto significa que nem todos os anos teremos vinhos de boa qualidade em regiões com este clima.





Enoteca:Enoteca é uma coleção de vinhos e, de certa forma, isto tem um significado bastante amplo e flexível. Os vinhos são guardados com diferentes objetivos: aguardar o auge do vinho para ser apreciado, aguardar a melhor ocasião para preciar aquele vinho, guardar vinhos que lembrem ocasiões especiais, guardar vinhos considerados obras de arte ou que comprovem uma história ou ainda guardar grandes vinhos pelo prazer de guardá-los. Uma enoteca, além de ser uma coleção de vinhos com as diferentes finalidades aqui assinaladas, pode ser um lugar onde também os vinhos são servidos e degustados. É, neste caso, um lugar onde os vinhos são servidos ao público. Existem também as Enotecas privadas de aficionados, apreciadores e colecionadores.Este hábito ou esta cultura das Enotecas indica, acima de tudo, a evolução e a maturidade de um povo com a arte do vinho. É com este espírito que a Dal Pizzol lança este projeto, assumindo a cultura da Enoteca, com uma valiosa coleção de vinhos de sua própria produção, hoje integrada a história e biografia da empresa.A Dal Pizzol, em seu Parque Temático em Faria Lemos, reservou um espaço muito peculiar para a sua Enoteca, onde guarda verdadeiras relíquias. São vinhos próprios, elaborados desde a sua fundação em 1974 e que já são considerados peças de museu. Nesta Enoteca, encontram-se também vinhos de safras antigas disponíveis para serem apreciados e, freqüentemente, em ocasiões especiais, garrafas raras, de safras excepcionais, são abertas para visitas também especiais. São momentos mágicos onde acontecem agradáveis e memoráveis surpresas







http://www.dalpizzol.com.br/
DAL PIZZOL - CABERNET SAUVIGNONElaboração: O mosto foi obtido do desengace e esmagamento de uvas maduras e sãs. Neste foi adicionadas leveduras selecionadas na dose de 20 g/hl. Durante a maceração foram realizadas remontagens periódicas. O vinho Cabernet Sauvignon é obtido de uma fermentação com maceração prolongada (10 dias) a temperaturas entre 28 a 30 °C, a fim de se extrair as melhores características do varietal e obter um bom equilíbrio de taninos e coloração. Amadurece por um período de 15 meses nas pipas de madeira e após é engarrafado.
Características do vinho: Vinho tinto, de cor vermelha rubi com reflexos violáceos, seco, soberbo, encorpado, aroma fino mesclando frutas vermelhas maduras com vegetais frescos, que se matizam numa saborosa composição. Bem equilibrado, teor de acidez discreto, taninos elegantes e maduros, deixando uma boa sensação final. Tem vocação para vinho de guarda ganhando com o envelhecimento.
Recomendações gastronômicas: Combina muito bem com queijos do tipo camembert, cheddar, roquefort e brie. Com carnes vermelhas de sabor acentuado, massas com molhos de carne, cordeiro, patos, gansos, bacalhau, aves bem condimentadas, rosbife, carne de porco, vitela, souflés, cassoulet, rã.
Temperatura de serviço: Ideal para consumo de 15 a 20 °C.






A excelência da cepa Touriga Nacional, faz parte do sucesso dos vinhos portugueses que eram apreciados e preferidos pela Família Imperial.A introdução da Touriga Nacional no Rio Grande do Sul, sede da Dal Pizzol, repetiu a performance do país de origem. A série 2007 é comemorativa e traz no rótulo uma coroa imperial. São 12.000 garrafas em homenagem a corte portuguesa. Mas, passados os festejos, a vinícola continuará produzindo o vinho.Só para deixá-los com água na boca, o vinho harmonizou muito bem com a Açorda de Bacalhau(que leva coentro, condimento dos mais difíceis para harmonizar) e com um Arroz de Perdiz muito leve e sutil

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