segunda-feira, 25 de maio de 2009

RIO SOL

Hoje, os maiores produtores de vinhos no Vale de São Francisco são da Europa, principalmente de Portugal. Eles compraram muitas terras e têm feito parcerias com pequenos proprietários locais. Trouxeram tecnologia e equipamentos europeus para a produção de vinho no Vale, cujos vinhos produzidos, são exportados para Portugal e toda Europa. A vinícola mais conhecida no vale de São Francisco é localizada no município baiano de Casa Nova. A vinícola se chama Casa Nova Produtor, da família Miolo, e produz o vinho Terra Nova, um vinho da corte elaborado com uvas Shiraz e Cabernet Sauvignon, além do vinho elaborado pela uva Chardonnay. O vinho Terra Nova é exportado para Europa e agora o mercado asiático.




RIO SOL
RESERVA ASSEMBLAGE-2003
RESERVA CABERNET-2003
RESERVA SYRAH-2003
BRANCO-2004
ROSE-2004
ADEGA DO VALE
A diferenciação do VSF deve-se essencialmente ao clima (mais de 300 dias de sol por ano) e à generosidade do Rio São Francisco, factores estes que contribuem para o designado "ciclo vegetativo contínuo", originando duas safras por ano e que permite que as várias etapas do ciclo vegetativo da videira co-existam no mesmo dia. Isto é, em diferentes parcelas conseguimos no mesmo dia fazer a poda, ver a floração da videira, provar os primeiros bagos maduros e fazer a vindima. Inacreditável para qualquer europeu!Neste momento estamos a introduzir novas variedades nos nossos vinhedos incluindo as castas portuguesas Touriga Nacional e Aragonez. Os últimos ensaios têm dados resultados muito interessantes no que diz respeito ao potencial enológico destas duas variedades. Ainda no decorrer deste ano iremos lançar os primeiros vinhos monovarietais de Touriga Nacional e Aragonez.
Um vinho moderno,equilibrado e bastante agradável ao final.Assenblage 50% Cabernet Sauvignon e 50% SyrahColheita 100% manualTeor alcoólico 12,5% vol.Safra 2003Cor Vermelho, rubi intensoAroma Frutas vermelhas, como amora e ameixa pretaPalato Redondo, fresco e com taninos delicados






O mais novo integrante da família Rio Sol é um espumante de classe ideal para celebrações especiais. Com menos de 2 anos de história, o Rio Sol se tornou um dos vinhos brasileiros mais conhecidos internacionalmente, isso porque apresenta uma linha de produtos de grande qualidade e que representam um novo estilo brasileiro na produção de vinhos. Rio Sol Espumante demi-sec é único e exótico. Fácil de beber, é ótimo para acompanhar entradas, frutos do mar e pratos de molhos leves, além de excelente opção para coquetéis.
Aroma: Rico em sensações aromáticas, apresenta belas notas de flores brancas combinadas com toques vegetais e de frutas tropicais e cítricas.Paladar: Em boca é harmônico, com marcante presença cítrica, de frutas secas e vegetais. Leve, agradável e fácil de beber


MÉDIA DE VALORES R$ 18,90 VINHOS

ESPUMANTES R$ 24,00

Intenso e balanceado, o vinho combina a maciez da uva Syrah, com a estrutura da Cabernet Sauvignon em um vinho redondo na boca.



Tipo: TintoProdutor: VinibrasilPaís de Origem: BrasilRegião: Vale do São FranciscoUva: Cabernet Sauvignon, Shiraz% alc: 12,5

CABERNET SAUVIGNON





T


TEMPRANILLO

Tipo: Tinto

Produtor: Vinibrasil

País de Origem: Brasil

Região: Vale do São Francisco

Uva: Tempranillo% alc: 12,5

VINHOS DO NORDESTE


Com mais de 3.000 horas de sol por ano, clima seco e em pleno árido nordestino – a região vinícola ao redor dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco, e de Casa Nova, na Bahia, mais precisamente no Paralelo 8, produz brancos, tintos e espumantes particularmente vigorosos e frutados, cujas “tipicidade e terroir tropicais” já despertaram atenção até da mais famosa crítica de vinhos do mundo, a inglesa Jancis Robinson, colunista de Prazeres da Mesa.

O fato é que, hoje, mais de 15% dos vinhos brasileiros já têm o Vale do São Francisco como procedência. É uma região em franca expansão, que começa a receber estrutura para visitação e a se destacar em matéria de rótulos que buscam uma melhor qualidade. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Veja, a seguir, algumas das 15 vinícolas situadas no vale, seus principais rótulos e projetos em andamento.

PETROLINA-
LAGOA GRANDE- BIANCHETTI -
Fica no município pernambucano de Lagoa Grande, a pouco mais de 60 quilômetros de Petrolina. A vinícola que, em 2008, completou 15 anos (vinhosbianchetti.com.br), é capitaneada pelo casal de enólogos Isanete e Ineldo Tedesco, pioneiros no vale (este último com passagem pela Boticelli). Em seus 17 hectares de vinhedos, cultivam-se as cepas Petit Syrah, Ruby Cabernet, Barbera, Tempranillo, Sauvignon Blanc e Moscato. No ano passado, o casal Tedesco apostou suas fichas numa linha de rótulos orgânicos das uvas Barbera, Petit Syrah, Ruby Cabernet, Tempranillo e Sauvignon Blanc.

RIO SOL-Criada em 2005, a sociedade ViniBrasil, união entre a portuguesa Dão Sul (www.daosul.com) e a importadora Expand, de São Paulo, não existe mais. Hoje, é a gigante lusa de vinhos que comanda os investimentos dessa vinícola, seja em recursos humanos, seja em tecnologia e pesquisas para a introdução de novas cepas naquele terroir, situado no município pernambucano de Lagoa Grande, a 60 quilômetros de Petrolina. Em uma área com potencial de plantio de 2.000 hectares, a vinícola tem hoje 200 deles cultivados com as cepas francesas Cabernet Sauvignon, Syrah, Tannat e Malbec; as castas lusas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinto Cão e Vinhão; além de uma outra área, de 200 hectares, já preparada para ser plantada. “Trabalhamos, aqui, com o tripé terroir, material biológico e mão-de-obra e temos total controle sobre todas as etapas da produção”, afirma João Santos, agrônomo-chefe que comanda a vinícola, cujo vinho top é o Paralelo 8, um tinto equilibrado, perpetrado com cortes de Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet (vinhas antigas) e Touriga Nacional e Aragonez (vinhas da nova geração, de 2,5 a 3 anos), 13,5% de álcool, com notas de frutas maduras. Outros destaques, que vale conferir: Rio Sol Reserva 2004 (50% Cabernet Sauvignon, 50% Syrah); o espumante Rio Sol Brut (método charmat, com as uvas Syrah , Moscato e Canelli) e o Rosé 2006 (100% Syrah).

GARZIERA-Também situada em Lagoa Grande (a 77 quilômetros de Petrolina), a vinícola (www.vinhogarziera.com.br), fundada em 1978 por Jorge Garziera, tem a produção atual voltada às uvas de mesa. Dos 200 hectares cultivados, um quarto da área é destinado às cepas Ruby Cabernet, Petit Syrah, Cabernet Sauvignon, Barbera, Moscatel e Sauvignon Blanc – a maioria delas compondo o assemblage da linha Carrancas, mais popular. Tem projeto, para 2010, de um hotel-fazenda, restaurante e teleférico.




SANTA MARIA DA BOA VISTA-

CASA NOVA -BAHIA-MIOLO-Instalada na Fazenda Ouro Verde, em Casa Nova, BA, a 75 quilômetros de Petrolina, a vinícola gaúcha (www.miolo.com.br) – a única do lado baiano – juntamente com a sócia Lovara, investiu recentemente cerca de 30 milhões de reais em uma nova e moderna cantina, visando à ampliação de sua produção. “Fizemos esse investimento a fim de atender à crescente demanda pelos vinhos da linha Terranova e do brandy Osborne (da empresa espanhola, parceira nesse empreendimento), o primeiro destilado do país feito pelo método de solera, com capacidade de produção de 60.000 litros”, diz o enólogo e diretor-superintendente, Adriano Miolo. Com a ampliação, sua capacidade hoje está estimada em 10 milhões de litros ao ano entre vinhos, espumantes e brandies. Também foi inaugurado nos últimos meses um moderno complexo enoturístico, com visitas guiadas a todas as instalações da vinícola, incluindo os vinhedos e a loja. Atualmente, a Miolo produz no vale do rio São Francisco os vinhos Reserve Cabernet Sauvignon/Shiraz, Shiraz, Dry Muscat e Late Harvest e os espumantes Moscatel, Brut e Demi-Sec.


BOTICELLI -Em Santa Maria da Boa Vista, a 83 quilômetros de Petrolina, em Pernambuco, a Boticelli (www.botticelli.com.br), encravada na Fazenda Milano, é a mais antiga vinícola do Vale do São Francisco. Com parreirais próprios cultivados em cerca de 150 hectares, produz 1,5 milhão de litros de vinho ao ano, que não estagia em barricas de madeira. Dentre as 28 cepas cultivadas, há a predominância de Cabernet Sauvignon, Tannat, Petit Syrah, Ruby Cabernet e Chenin Blanc; da espanhola Tempranillo; da italiana Barbera e Moscato Canelli; da californiana Flora; e da lusa Alfrocheiro. Seu top de linha é o recém-lançado tinto 1501, elaborado com 100% de Cabernet Sauvignon.

domingo, 24 de maio de 2009

LENDAS DO VINHO

Porque brindar quando se bebe um vinho ?
O vinho é uma bebida onde devemos usar todos os sentido antes de bebê-la. 1: tato (ao segurar a taça de vinho), 2:visão (ao olhar a taça de vinho),3: olfato (ao cheirar o vinho),4: paladar (ao beber o vinho). só faltava a audição, foi daí que originou-se o ato de bater os copos, para completar a lista dos 5 sentidos com a audição
NOÉ E A CRIAÇÃO DO VINHO
Versão duma Lenda Armênia

Esta é a lenda Armênia de Noé e da Criação do Vinho, contada por Hovanés Tumanian, um dos maiores poetas de todos os tempos na Armênia. Fiz pequenas adaptações, por julgá-las necessárias.
Após quarenta dias e quarenta noites de chuvas torrenciais, a Arca de Noé se deteve na mais alta montanha da Armênia: o Monte Ararat, ponto de partida de um novo mundo perdoado e purificado.
O primeiro trabalho de Noé, ao sair da Arca, foi plantar a vinha para criar o Vinho, pois, cansado estava de ver tanta água durante o dilúvio.
Ao começar a plantar as primeiras ramas da vinha, o diabo aparece e diz:
– O que está fazendo aí?
– Estou plantando uma vinha.
– Para que?
– Seu fruto é doce e gostoso. Quando espremido dá um suco que reconforta o coração do Homem.
– Quero te ajudar, diz o diabo.
– Como quiser, responde Noé.
Plantada a vinha, o diabo vai buscar na arca, um cordeiro, um leão, um macaco e um porco. Degola-os e rega a planta com o sangue deles.
É por isso que quando alguém bebe vinho, fica primeiro dócil tal qual cordeiro, depois se sente forte como leão, a seguir começa a fazer caretas, feito macaco e, por fim, quando bêbado, torna-se um porco.

OUTRA-

Conta a lenda que um cidadão romano trouxe para a Europa a planta da vinha. Quando a trouxe plantou-a num osso de galo. a viagem continuou e a plantinha cresceu, então passou-a para um osso de leão. Como não parasse de crescer o homem teve de a mudar e então utilizar um osso de burro. Diz a lenda que é por isso que quem bebe pouco fica alegre como um galo, quem bebe um pouco mais fica forte como um leão e quem bebe muito fica burro como um burro.

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DEGUSTAÇÃO

ABRA SUA CABEÇA,ABRA UM VINHO BRASILEIRO

VOCABULARIO PARA DESGUSTAÇÃO DE VINHOS E ESPUMANTE

EXAME VISUAL

Durante uma degustação técnica, é utilizado alguns termos para definir com maior precisão os aspectos, os aromas e os sabores do vinho.O primeiro exame que é feito durante uma degustação técnica de vinhos, é o exame visual, onde se observa as lágrimas que o vinho forma na parede da taça, isto se dá o nome de Efeito Marangoni, onde a composição química das lágrimas é principalmente água, e se formam em função da quantidade de álcool no vinho e na espumante. O outro fator que se deve observar no exame visual é quanto a sua limpidez, se possui resíduos sólidos em suspensão, assim denominando-os como turvos e opalescentes. Através deste exame se pode ter a certeza da qualidade que o vinho apresenta, é normal os vinhos tintos envelhecidos apresentarem resíduos em suspensão, neste caso se indica decantar o vinho, transferi-lo para outro recipiente, assim separando-o destas partículas.A intensidade da cor e a tonalidade também são fatores da avaliação, assim os vinhos podem ser denominados quanto a sua intensidade, variando de fraca, média, intensa à profunda. Quanto sua tonalidade, nos vinhos brancos ela pode variar de incolor ao dourado, podendo as vezes passar por um tom esverdeado, amarelo claro e palha. Com os vinhos tintos sua tonalidade é maís ampla, assim vão dos tons clarete, carmim, vermelho-rubi, violeta, púrpura à coloração de tijolos ou telha. Sua tonalidade pode variar de acordo com o grau de maturação das uvas, do processo utilizado na elaboração e a idade que o vinho apresentar.
Exame Olfativo
Durante o Exame Olfativo, são observados três fatores: a intensidade, suas características e à qualidade do produto. Quando falamos da intensidade, podemos determina-lo como nulo, fraco, pobre, rico e aromático, dependendo os aromas que o vinho venha a nos proporcionar. Suas características são enunciadas quando se específica o tipo de sensação que o vinho nos relembra (varietal ou não), se produz sensações de especiarias, essências, floral, frutas, tostados, químico, a animal e vegetal. Através dos aromas primários podemos saber a variedade de uva utilizada. Nos aromas secundários pode-se sentir os aromas que provem do processo de fermentação, e através buquê os aromas adquiridos no envelhecimento.

Exame Gustativo (paladar) e Sensações Tácteis do Vinho
Numa degustação de vinhos, algumas características é que vão determinar a qualidade, quando falamos de exame gustativo, estamos falando sobre as sensações que o vinho nos faz sentir, quanto a intensidade de seus sabores, se este é ácido, e se esta acidez é baixa, fresca, vivaz, acerbo, ácida e acídulo. O vinho também será determinado quanto a sua doçura, se este é seco, doce ou licoroso. Se nos transmite algum sabor salgado, se seu amargor é persistente, e se sua persistência é fugaz, curta, média ou prolongada.As sensações que o vinho nos proporciona em contato com o palato, produz as sensações tácteis, assim o vinho é adstringente, quando sua presença de taninos é acentuada, mas podemos ainda mais especificar, como sua adstringência sendo rugosa, áspero, tânico ou até vazia. A presença de gás Carbônico acentuada, também é um fator, podendo determinar se o vinho é considerado agulha, gaseificado ou mesmo vazio, no caso de não possuir. Apesar de ser determinado nos rótulos sua graduação alcoólica, os vinhos podem ter sua presença mais enfatizada. Há vinhos onde a presença do álcool se torna muito capitosa, cáustica, acentuada, assim personalizando sua identidade. A última das características tácteis é quanto a sua temperatura, o que o vinho passa, se é tépido, quente, gelado ou frio.
VARIEDADES DE VINHOS
MERLOT Originária de Bordeaux, França
O Merlot com sua cor Rubi e sabor herbáceo, produz vinhos tintos, varietal fino, pouco ácidos e menos tânico que o vinho Cabernet Sauvignon, de médio envelhecimento. Outra característica dos Vinhos Merlot são seus aromas e sabores frutados, que nos lembram frutas vermelhas escuras, podendo ocorrer a perda destes aromas quando estes vinhos são envelhecidos no carvalho, tornando-os cada vez mais aveludados. No novo mundo do vinho, conquistou seu lugar, garantido sua presença na Califórnia, Chile, Austrália e Brasil.
CABERNET SAUVIGNON -Originária de Bordeaux, França
das regiões do Médoc e de Graves, também conhecida com Petit Cabernet ou Petit Bouchet. Híbrido natural, do cruzamento das Castas que produzem os vinhos Cabernet Franc e de Sauvignon Blanc, sua origem remonta a época da denominação romana no sul da Gália. Muito utilizado em Bordeaux, mesclando com os vinhos Cabernet Franc, Merlot e algumas vezes com Petit Verdot, desde o século XVIII. De baga pequena, com produtividade de 1/12, proporção entre uva e semente, produz vinhos tintos com acento de tanino e com expressão de cor. Esses vinhos possuem película tinta seco, cor azul escuro e sabor encorpado, assim definindo seus vinhos tintos em varietais finos, de longo envelhecimento. Seu bouquet lembra pimentão verde, possui um forte acento tânico, um pouco duro enquanto jovem, mas com o tempo torna-se aveludado . È uma das espécies mais difundidas pelo mundo, produzindo vinhos tintos de alta qualidade em vários países. No Brasil produz o vinho tinto de maior condição para o envelhecimento. Uma outra característica do vinho Cabernet sauvignon é que é um dos vinhos que mais se beneficia do envelhecimento, chegando a passar de 15 a 30 meses em barris de carvalho franceses ou americanos, tanto novos como usados, revelando aromas de cedro, tabaco e minerais. Os vinhos Cabernet Sauvignon do Chile e da Austrália originam vinhos tintos com aromas de hortelã e de eucalipto. O vinho Cabernet Sauvignon é indicado para acompanhar carnes vermelhas e pratos mais condimentados.
PINOT NOIR-Originária de Borgonha, França,
De película tinta e sabor neutro, produz vinho tinto, varietal fino, deficiente de cor. Vinificado em branco utiliza-se na processo de espumantização por conter alta potencialização de açúcares, sendo sua maior utilização na elaboração de espumantes. O vinho produzido com a uva Pinot Noir é muito delicado, por a casta se romper facilmente, liberando assim o suco da uva. Outra característica do vinho da Pinot Noir é que é de difícil avaliação fora do barril, podendo variar de fraco num dia a exuberante no outro. Para esse vinho atingir sua maturidade, leva-se de 8 a 10 anos,sendo coniderado propício ao envelhecimento. Na região da Alcásia onde se produz vinhos maravilhosos o Pinot Noir é a única casta tinta produzida na região. Na Califórnia houve uma boa aceitação de seus vinhos. De aromas e sabores difererenciados quanto a sua região de produção, nesta obteve vinhos com aromas empireumáticos lembrando o café torrado. Na Borgonha, se obtém vinhos ricos em notas florais, sendo que um dos vinhos produzidos nesta região é o famoso Romanée-Conti. Quando jovens esses vinhos produzidos com a Pinot Noir proporcionam um bouquet que nos lembra frutas vermelhas, com aroma excepcional, elegante, sedutor e de grandíssima classe. Assim é o vinho produzido com a casta Pinot Noir, um Vinho que fala por si.
SAUVIGNON BLANC
Originária de Bordeaux em Pessac-Léognan, Graves, Médoc e Sauternes ou Vale do Loire, França.
Na Nova Zelândia, essa uva obteve um grande sucesso, produzindo um vinho com estilo próprio de vinho branco, muito frutado e perfumado que se espalhou pelos Estados Unidos. De película branca e sabor neutro produz os vinhos brancos mais famosos do mundo, diferenciados, permitindo que estes vinhos sejam envelhecidos em tonéis de carvalho. Seus vinhos brancos são considerados muito secos e com acidez. Uma das características do vinho quando produzida no Vale do Loire, e que garante a presença de aromas minerais. Na Alemanha é conhecida como Muskat Sylvaner, aonde se adaptou bem e produz com alta qualidade e boa quantidade, sendo considerada a mais cosmopolita das Viníferas. Vivos e refrescantes esses vinhos, com aromas e sabores herbáceos lembram folhas de groselha, aspargo em lata, groselhas brancas caracterizando os vinhos produzidos com a Sauvignon Blanc . Os vinhos da uva Sauvignon Blanc, são indicados para serem acompanhados de carnes brancas, sendo também ideais para serem servidos com doces e sobremesas. Uma ótima pedida para apreciadores de um vinho equilibrado, leve e muito perfumado
CARBENET FRANC
Originária de Bordeaux, França, bastante parecida com o Vinho resultado da casta Cabernet Sauvignon, porem com seu paladar mais delicado. Este vinho possue película tinta e sabor herbáceo, origina vinhos mais leves, varietais finos, com menos taninos e com caráter de vegetais verdes. Este vinho é ideal para ser consumido ainda jovem ou com um leve envelhecimento. Pode ser utilizado para cortes de vinhos, com outras uvas, como Malbec, Merlot e Cabernet Sauvignon. No Vale do Loire é utilizado para a elaboração dos vinhos roses de Anjou, e a casta pura é utilizada para a elaboração do vinho Chinon e do vinho Bougueil. È a principal uva usada no famoso vinho Château Cheval Blanc. Uma das principais características são os seus sabores de pimenta-verde, groselha preta, casca de batata, chocolate e morango, que identifica este vinho. De cor rubi -vivo, brilhante, equilibrado, maduro compõe um excelente bouquet. O vinho Cabernet franc é ideal para ser apreciado com carnes vermelhas e caças.
CHIANTI
Originária da região da toscana, entre Florença e Siena, Itália. Este vinho é associado com as garrafas revestidas de palha chamadas Fiaschi, e que se popularizou em função desta ser soprada à mão e revestida por palha. A história nos conta que o Barão Bettino Ricasoli, desenvolveu uma fórmula para este vinho, e assim mais tarde serviu de modelo para todos os produtores do vinho Chianti. Nesta fórmula era especificada a quantidade de cada casta a ser utilizada para que assim fosse determinado vinho chianti. Hoje, não se utiliza tanto castas brancas em função de tornar o vinho muito leve. Este vinho é um blend com castas tanto tintas como brancas, permitindo ficar pronto mais cedo. O vinho ou blend Chianti clássico apresenta graduação alcoólica mínima de 12 graus, além de possuir um grande potencial para o envelhecimento, sendo mais rico e encorpado que o vinho Chianti comum. O vinho clássico reserva deve ter sua graduação acima de 12,5, além de ser envelhecido por no mínimo 24 meses em tonéis de madeira, barricas ou tanques, sendo que o mínimo exigido em barricas ou tonéis de madeira seja de 2 anos, proporcionando assim mais concentração de frutas, estrutura e riqueza ao vinho. Após ter permanecido este tempo descansando, deverá ainda ficar mais 3 meses resfriando na garrafa. Existe até uma simbologia para se identificar um vinho Chianti,um galo preto rodeado de um fundo que pode ser vermelho ou dourado, no qual esta cor determinará se esse vinho é reserva ou não.
CHENIN BLANC
Originária de Pineau de La Loire, França. Produz vinhos brancos doces de grande longevidade, muito frutados Os fatores climáticos de Loire variam, nos anos que são favoráveis a quantidade de sol, se extraem vinhos doces e frutados, com toque de mel e que abrandam sua áspera acidez. A acidez é um fator positivo para vinhos como Saumur, Vouvray e o vinho Montlouis. Produz também vinhos doces gloriosos, com o sabor de mel atenuado, muito equilibrados com a acidez como os dos vinhos Botrytis do médio Loire. Uma das suas características deste vinho e seu sabor inconfundível, que lembra maçãs, damascos, nozes, massapan e mel. È cultivada na África do Sul, é conhecida como Steen, onde se produz vinhos simples, suaves, ácidos, frutados e suavez. Na Nova Zelândia por sua vez produz vinhos secos e elegantes com personalidade.

AURORA

Ratskeller
Gewurztraminer
Marcus James Brut


Em 1931, 16 famílias produtoras de uvas uniram-se naquela que se transformou na maior empresa de vinhos do Brasil: a Cooperativa Vinícola Aurora. Hoje, com mais de 1300 famílias associadas, a Aurora produz em média 45 milhões de quilos de uvas, que resultam em 34 milhões de litros de vinhos anuais. Associando tecnologia e assistência aos produtores para garantir a qualidade das safras, a Aurora ocupa a liderança no mercado nacional há duas décadas.




SALTON

A Salton iniciou sua história na vitinicultura em 1910. Em 2001, a Vinhos Salton desponta como a segunda maior vinícola do país e está construindo um Parque Temático da Uva e do Vinho, de 25 mil m2, que abrigará a maior e mais moderna vinícola do Brasil. Merecem destaque especial o Salton Classic Cabernet Sauvignon, que recebeu Medalha de Ouro no concurso Challenge International du Vin 2001, em Bour Gironde, na França, e o projeto Salton Volpi, que reproduz nos rótulos desta linha de vinhos especiais obras de Alfredo Volpi.

Classic Cabernet Sauvignon

Salton Volpi


CAVE AMADEUS

A Caves Amadeu tem início em 1976, quando o engenheiro agrônomo Mário Geisse, chileno, adquiriu 36 hectares de terra no distrito de Pinto Bandeira, em Bento Gonçalves, iniciando o plantio de videiras. Em 1979, associa-se ao Sr. Luís Catena, engenheiro agrônomo argentino, fundando a Vinícola Cave de Amadeu. Divergindo do método de cultivo vigente na região - latada -, eles optam pelo de espaldeiras altas, com produção menor mas de qualidade garantida, que se reflete na qualidade dos prêmios recebidos.
Reserva Cabernet Sauvignon


Brut





MARSON

VINHOS MARSON

A família Marson, da região do Vêneto, na Itália, estabeleceu-se no final do século XIX na colônia Monte Vêneto, que hoje é o município de Cotiporã, no Rio Grande do Sul. A indústria foi fundada em 1938, a partir de variedades de uvas rústicas e pequena produção de vinho. Em 1970, o neto e bisnetos do pioneiro italiano Antonio Marson fundaram a Vinhos Marson, uma vinícola que produz grandes vinhos, merecendo destaque o Gran Reserva Marson Cabernet Sauvignon, que está entre os melhores vinhos nacionais.
Espumante Brut

Reserva Cabernet Sauvignon

CASA VALDUGA

CASA VALDUGA


Casa Valduga é uma das mais tradicionais vinícolas nacionais. A história da família começou em 1875, quando três irmãos deixaram a Itália e se fixaram em Bento Gonçalves. A empresa foi fundada em 1973, e oferece um complexo agro-turístico que é uma das atrações de Bento Gonçalves, com pousada, cantina e restaurante. A produção de seus vinhos é cuidadosamente controlada, resultando em ótimos produtos e inúmeras premiações nacionais e internacionais

Merlot PremiumCabernet Sauvignon Seculum


Brut

DON LAURINDO

DON LAURINDO

A Don Laurindo é responsável pela produção de alguns dos melhores vinhos brasileiros. Também originária de imigrantes italianos, os vinhedos da Don Laurindo encontram-se em Bento Gonçalves. Sua produção é limitada e numerada; todos os varietais são 100% da uva que lhe deu origem e 100% da safra. Por decisão interna, participa apenas da Avaliação Anual Nacional de Vinhos, onde seus vinhos são reconhecidos entre os melhores da safra,especialmente o Gran Reserva e o Tannat.
Tannat

Gran Reserva


Assemblage


Cabernet Sauvignon

MIOLO

A Miolo começou em 1857, quando o imigrante italiano Giuseppe Miolo plantou seus primeiros vinhedos na região de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, que ainda hoje fazem parte dos vinhedos da Família.Essa vinícola tem uma importância especial no incremento do mercado nacional de vinhos graças ao Miolo Seleção, um vinho de boa qualidade e preço acessível, que se tornou moda a partir de 1997. A Miolo vem crescendo sem perder a qualidade de seus vinhos, que recebem cada vez maior reconhecimento nacional e internacional.


Reserva Cabernet Sauvignon-Safra 1997 - Medalha de Prata Challenge International Du Vin 2000 Bruxelas / Bélgica
Safra 1998 - Medalha de PrataWine & Spirits Competition 2001Shangai / China
Safra 1999 - Medalha de BronzeInternational Wine and Spirits Competition 2001 - Londres / Inglaterra


Reserva Merlot Safra 1998 - Medalha de OuroÜRGÜP 12 th International Wine Competition 2000 - Turquia



Reserva Pinot NoirSafra 1999 - Medalha de PrataConcurso Bruxelas 2000Bruxelas / Bélgica
Safra 1999 - Medalha de BronzeInternational Wine and Spirits Competition 2001 - Londres / Inglaterra


Terranova Shiraz
Miolo Brut
Miolo Asti


Terranova Late Harvest
Reserva Chardonnay
Miolo Seleção TNT

quinta-feira, 21 de maio de 2009

DALL PIZZOL

Brut
Safra 1999 - Medalha de OuroLa Mujer Elige 2000Mendoza / Argentina
Safra 2000 - El Gran Premio PaisLa Mujer Elige 2000Mendoza / Argentina
Safra 2000 - Medalha de PrataXII International Wine Competition ÜrgupCapadócia / Turquia



Do Lugar Cabernet Franc





Cabernet Sauvignon
Safra 1999-Diploma de Gran Menzione34º Vinitaly 2000Verona / Itália
Safra 2000VII Avaliação Nacional de Vinhos Bento Gonçalves / Brasil








DAL PIZZOL -UM BOM VINHO DO SUL DO BRASIL















Histórico
Fazendo parte do contingente de imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul por volta de 1878, os irmãos Martino e Bartolo Dal Pizzol, ainda jovens, juntamente com os pais, tios e avós, formando uma grande família, escolheram a região da Serra Gaúcha, mais precisamente em Bento Gonçalves, para se estabelecer. Vieram de San Pietro di Feletto e Conegliano, na província de Treviso, Região do Veneto. Dedicaram-se, inicialmente, como todos os imigrantes, à agricultura rudimentar da época e, simultaneamente, iniciaram o plantio de videiras, cujo vinho se destinava ao próprio consumo
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João Baptista, filho mais velho de Martino e Catharina Titton, ao constituir família na Linha Paulina, em Bento Gonçalves, consolidou-se como produtor de uvas viníferas. O vinho que João Baptista produzia era, já na época, muito apreciado e famoso. A arte foi passando de pai para filho e Atílio, o primogênito, em sua mocidade aprimorou seus conhecimentos com vinhateiros e portugueses que chegaram à região.










Em 1940, Atílio e sua jovem família estabeleceu-se nas terras recém adquiridas em Faria Lemos – Bento Gonçalves, cujos vales e encostas eram promissores para o cultivo da videira. Plantaram famosas castas européias e passaram a produzir o melhor vinho.
Até hoje a filosofia da família, trazida da Itália por Martino e seguida por Atílio e seus filhos, é de manter uma produção limitada de vinhos elaborados com uvas finas. Em 1974, Atílio reuniu os filhos e institucionalizou a venda de seus produtos, criando a Vinícola Monte Lemos Ltda., empresa constituída unicamente pelos membros da família Dal Pizzol. Foi escolhido o nome Monte Lemos (Faria Lemos), em cujas encostas estão plantados os vinhedos da família que dão origem aos vinhos de sua adega.Os cuidados deste artesanato praticado pela tradicional família de vinhateiros iniciam no trato da videira, desde a poda no inverno, até a meticulosa seleção das uvas maduras na colheita. Em 1978, ano do centenário da chegada do avô Martino no Brasil (1878-1978), Atílio, com muito orgulho e prestando uma homenagem ao imigrante, ofereceu o Cabernet "Do Lugar", reserva da família, para alguns privilegiados amigos e apreciadores. Dentro da mesma filosofia surgiu o vinho branco Trebiano "Do Lugar" e o vinho tinto Merlot "Dal Pizzol" – Safra 1981. Outros vieram para compor essa grande família de vinhos
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Características do Vinho:Vinho tinto, seco, soberbo, encorpado, vigoroso no aroma e no bouquet floral, com toques herbáceos, lembrando também frutas vermelhas, que se matizam numa saborosa composição. Bem equilibrado, teor de acidez discreto e maduro, deixando uma boa sensação final. Tem vocação para vinho de guarda ganhando com o envelhecimento. Recomendações Gastronômicas:Combina muito bem com queijos do tipo camembert, cheddar, roquefort e brie. Com carnes vermelhas de sabor acentuado, massas com molhos de carne, cordeiro, patos, gansos, bacalhau, aves bem condimentadas, rosbife, carne de porco, vitela, souflés, cassoulet, rã. Temperatura de Serviço:Ideal para consumo de 15 a 20 °C. Elaboração:O mosto foi obtido do desengace e esmagamento de uvas maduras e sãs. Neste foi adicionadas leveduras selecionadas na dose de 20 g/hl. Durante a maceração foram realizadas remontagens periódicas. O vinho Cabernet Sauvignon é obtido de uma fermentação com maceração prolongada (10 dias) a temperaturas entre 28 a 30 °C, a fim de se extrair as melhores características do varietal e obter um bom equilíbrio de taninos e coloração. Amadurece por um período de 15 meses nas pipas de madeira e após é engarrafado. Origem da Cepa:Sua origem conhecida seria efetivamente a região de Bordeaux, de onde se disseminou por toda a Europa Central, Mediterrâneo, Leste Europeu, Balcans, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Califórnia e América do Sul. A Cabernet Sauvignon é considerada a rainha das uvas tintas. Segundo experts o vinho do chateau Lafite é elaborado e composto de dois terços Cabernet Sauvignon, completando com Cabernet Franc e Merlot. O Chateau Mouton Rothschild é 90% Cabernet Sauvignon completando com Cabernet Franc 5% e Merlot 3%. O Chateau haut Brion é 55% Cabernet Sauvignon 22% Cabernet Franc e 23% Merlot. Nos Chateau do Village de Pauillac a proporção é de 75% Cabernet Sauvignon. No distrito de GRAVES, 50%. Em St. Emilion-Pomerol, Fronsac 33%; dependendo naturalmente de cada ano. No Brasil o Cabernet Sauvignon é cultivado desde 1886 quando Antônio Pieruccini trouxe as primeiras mudas e as plantou em sua propriedade nos arredores de Caxias do Sul. Antônio Pieruccini, imigrante Torcano, de Luca, foi na região de colonização Italiana da Serra Gaúcha o pioneiro e precursor das uvas finas principalmente por sua defesa ardorosa do sistema de condução em espaldeira, como o mais adequado para produzir vinhos de qualidade diante do clima desta região. No início do século, trouxe muda da França e as cultivou na antiga Estação Agronômica de Porto Alegre o Dr. M. Paldaoff e o Dr. Augusto G.Borges, obtendo excelentes resultados. Em 1978 a Maison Forestier trouxe em sua coleção, um clone de Cabernet Sauvignon que hoje é muito difundido na região.
















Enoteca Dal Pizzol:A Dal Pizzol Vinhos Finos preparou uma grande surpresa para seus clientes e amigos. A vinícola decidiu criar uma linha especial de vinhos com série limitada. É a Enoteca Dal Pizzol que lança seu primeiro exemplar: o Enoteca Dal Pizzol Cabernet Sauvignon – Safra 2004. Os apreciadores da bebida terão o privilégio de degustar o resultado do amor dedicado ao vinho que a Dal Pizzol emprega a mais de 30 anos na elaboração de seus produtos. São apenas 4,5 mil garrafas. Numeradas, cada garrafa poderá fazer parte de uma Enoteca de vinhos raros.A Dal Pizzol, desejando que a prática e a cultura da Enoteca, como uma demonstração de carinho e amor pelo vinho, se propague e ganhe adeptos, decidiu criar esta linha especial de vinhos com o nome “ENOTECA DAL PIZZOL” - Série Limitada. São vinhos raros, excepcionais, de quantidade restrita, numerados em cada garrafa, que não serão repetidas além daquela série. Especiais portanto, para fazerem parte de uma Enoteca que poderá ser iniciada e continuada pelos apreciadores da cultura do vinho.Os vinhos que integrarão esta Enoteca Dal Pizzol e que passarão a estar disponíveis aos amigos, clientes e apreciadores, são selecionados pelos enólogos e por catadores de vinhos podendo ser da mesma produção da Dal Pizzol e também serem selecionados de outras procedências ou origens, inclusive de outros países produtores, sempre que tenham atributos excepcionais que os habilite a passar pelos rígidos e exigentes controles para ter acesso à Enoteca Dal Pizzol.Geralmente, estes vinhos, por terem um volume limitado e com série única, serão oferecidos também num volume restrito e limitado, para serem degustados e guardados iniciando e ampliando a Enoteca particular de cada apreciador. A forma prática de compor ou construir fisicamente a Enoteca poderá ser objeto de apoio por parte de experts da Dal Pizzol, se o cliente assim o solicitar.Estas séries limitadas estarão disponíveis e serão oferecidas sempre que algum vinho preencher os requisitos mínimos para esta proposta, podendo ter mais do que um lançamento, dependendo da disponibilidade. A expectativa é que a adesão a esta cultura do vinho seja bem acolhida de modo que a Dal Pizzol possa, brevemente, formar uma coleção de apreciadores e compor um verdadeiro “CLUBE DO VINHO DAL PIZZOL”. O objetivo é agrupar colecionadores numa agradável confraria de vinho, fazendo do Parque Temático um espaço próprio e ideal para a realização de encontros adequados para confraternizações que só o vinho pode proporcionar. Elaboração:Esta primeira série limitada da Enoteca Dal Pizzol, é um vinho da uva Cabernet Sauvignon – Safra 2004, colhida em vinhedos a 1.200 metros de altitude no município de São Joaquim, na serra catarinense. As 5 mil garrafas são resultado de uma primeira colheita de vinhedo conduzido em espaldeira, com mudas importadas e implantadas a uma densidade de 2600 por hectare e uma produção de 1,70kg por pé. A colheita foi efetuada no dia 22 de abril de 2004 e o início da mudança de cor da uva ocorreu por volta do dia 20 de janeiro de 2004. As uvas foram fermentadas na Vinícola Dal Pizzol, em Bento, e maceradas por um período de 20 dias, sendo realizadas remontagens diárias para homogenização do líquido com o objetivo de extrair cor e taninos de forma bastante seletiva. Este vinho amadureceu por um período de um ano em tanque e após foi engarrafado, permanecendo por mais 12 meses amadurecendo antes de ser comercializado. Estas características e procedimentos resultaram em um vinho robusto, encorpado, com características particulares, mesclando frutas vermelhas com algo vegetal, bastante persistente no aroma e em boca, transmitindo a harmonia de seus taninos com sua persistência em boca. Vinho do Frio:A serra catarinense apresenta um clima distinto do encontrado na maioria das regiões vitícolas mundiais. Pela influência da altitude, a temperatura média anual é de 13,4ºC, com médias de 9,6ºC no inverno e 15,6ºC no verão. Durante o ciclo vegetativo, normalmente, apresenta grande amplitude térmica: dias quentes e noites frias. As baixas temperaturas noturnas retardam o início da brotação, que acontece na segunda quinzena do mês de outubro. Durante o crescimento vegetativo, as temperaturas se elevam, contribuindo para os processos metabólicos. Na maturação, que ocorre a partir do mês de março, as temperaturas noturnas frias provocam redução do crescimento vegetativo e o lento desenvolvimento da uva, que concentra elementos nobres nas bagas, permitindo uma maturação, principalmente fenólica, mais completa. Este conjunto de fatores é responsável, principalmente, pela tipicidade dos vinhos desta e de outras regiões com tal característica climática. O clima preponderantemente frio, que determina composição bastante complexa e típica do vinho, caracteriza aquilo que se convencionou chamar de “VINHO DO FRIO”, como sendo a combinação de clima frio e vinho típico deste “Terroir”.Em anos normais, todos os índices de insolação térmicos e outros fundamentais para o desenvolvimento satisfatório da videira, são suficientes para o completo amadurecimento da uva. Entretanto, para variedades de ciclo longo, como é o caso da Cabernet Sauvignon, quando estes índices são insuficientes, o resultado na qualidade da uva é negativo. Isto significa que nem todos os anos teremos vinhos de boa qualidade em regiões com este clima.





Enoteca:Enoteca é uma coleção de vinhos e, de certa forma, isto tem um significado bastante amplo e flexível. Os vinhos são guardados com diferentes objetivos: aguardar o auge do vinho para ser apreciado, aguardar a melhor ocasião para preciar aquele vinho, guardar vinhos que lembrem ocasiões especiais, guardar vinhos considerados obras de arte ou que comprovem uma história ou ainda guardar grandes vinhos pelo prazer de guardá-los. Uma enoteca, além de ser uma coleção de vinhos com as diferentes finalidades aqui assinaladas, pode ser um lugar onde também os vinhos são servidos e degustados. É, neste caso, um lugar onde os vinhos são servidos ao público. Existem também as Enotecas privadas de aficionados, apreciadores e colecionadores.Este hábito ou esta cultura das Enotecas indica, acima de tudo, a evolução e a maturidade de um povo com a arte do vinho. É com este espírito que a Dal Pizzol lança este projeto, assumindo a cultura da Enoteca, com uma valiosa coleção de vinhos de sua própria produção, hoje integrada a história e biografia da empresa.A Dal Pizzol, em seu Parque Temático em Faria Lemos, reservou um espaço muito peculiar para a sua Enoteca, onde guarda verdadeiras relíquias. São vinhos próprios, elaborados desde a sua fundação em 1974 e que já são considerados peças de museu. Nesta Enoteca, encontram-se também vinhos de safras antigas disponíveis para serem apreciados e, freqüentemente, em ocasiões especiais, garrafas raras, de safras excepcionais, são abertas para visitas também especiais. São momentos mágicos onde acontecem agradáveis e memoráveis surpresas







http://www.dalpizzol.com.br/
DAL PIZZOL - CABERNET SAUVIGNONElaboração: O mosto foi obtido do desengace e esmagamento de uvas maduras e sãs. Neste foi adicionadas leveduras selecionadas na dose de 20 g/hl. Durante a maceração foram realizadas remontagens periódicas. O vinho Cabernet Sauvignon é obtido de uma fermentação com maceração prolongada (10 dias) a temperaturas entre 28 a 30 °C, a fim de se extrair as melhores características do varietal e obter um bom equilíbrio de taninos e coloração. Amadurece por um período de 15 meses nas pipas de madeira e após é engarrafado.
Características do vinho: Vinho tinto, de cor vermelha rubi com reflexos violáceos, seco, soberbo, encorpado, aroma fino mesclando frutas vermelhas maduras com vegetais frescos, que se matizam numa saborosa composição. Bem equilibrado, teor de acidez discreto, taninos elegantes e maduros, deixando uma boa sensação final. Tem vocação para vinho de guarda ganhando com o envelhecimento.
Recomendações gastronômicas: Combina muito bem com queijos do tipo camembert, cheddar, roquefort e brie. Com carnes vermelhas de sabor acentuado, massas com molhos de carne, cordeiro, patos, gansos, bacalhau, aves bem condimentadas, rosbife, carne de porco, vitela, souflés, cassoulet, rã.
Temperatura de serviço: Ideal para consumo de 15 a 20 °C.






A excelência da cepa Touriga Nacional, faz parte do sucesso dos vinhos portugueses que eram apreciados e preferidos pela Família Imperial.A introdução da Touriga Nacional no Rio Grande do Sul, sede da Dal Pizzol, repetiu a performance do país de origem. A série 2007 é comemorativa e traz no rótulo uma coroa imperial. São 12.000 garrafas em homenagem a corte portuguesa. Mas, passados os festejos, a vinícola continuará produzindo o vinho.Só para deixá-los com água na boca, o vinho harmonizou muito bem com a Açorda de Bacalhau(que leva coentro, condimento dos mais difíceis para harmonizar) e com um Arroz de Perdiz muito leve e sutil