segunda-feira, 25 de maio de 2009

RIO SOL

Hoje, os maiores produtores de vinhos no Vale de São Francisco são da Europa, principalmente de Portugal. Eles compraram muitas terras e têm feito parcerias com pequenos proprietários locais. Trouxeram tecnologia e equipamentos europeus para a produção de vinho no Vale, cujos vinhos produzidos, são exportados para Portugal e toda Europa. A vinícola mais conhecida no vale de São Francisco é localizada no município baiano de Casa Nova. A vinícola se chama Casa Nova Produtor, da família Miolo, e produz o vinho Terra Nova, um vinho da corte elaborado com uvas Shiraz e Cabernet Sauvignon, além do vinho elaborado pela uva Chardonnay. O vinho Terra Nova é exportado para Europa e agora o mercado asiático.




RIO SOL
RESERVA ASSEMBLAGE-2003
RESERVA CABERNET-2003
RESERVA SYRAH-2003
BRANCO-2004
ROSE-2004
ADEGA DO VALE
A diferenciação do VSF deve-se essencialmente ao clima (mais de 300 dias de sol por ano) e à generosidade do Rio São Francisco, factores estes que contribuem para o designado "ciclo vegetativo contínuo", originando duas safras por ano e que permite que as várias etapas do ciclo vegetativo da videira co-existam no mesmo dia. Isto é, em diferentes parcelas conseguimos no mesmo dia fazer a poda, ver a floração da videira, provar os primeiros bagos maduros e fazer a vindima. Inacreditável para qualquer europeu!Neste momento estamos a introduzir novas variedades nos nossos vinhedos incluindo as castas portuguesas Touriga Nacional e Aragonez. Os últimos ensaios têm dados resultados muito interessantes no que diz respeito ao potencial enológico destas duas variedades. Ainda no decorrer deste ano iremos lançar os primeiros vinhos monovarietais de Touriga Nacional e Aragonez.
Um vinho moderno,equilibrado e bastante agradável ao final.Assenblage 50% Cabernet Sauvignon e 50% SyrahColheita 100% manualTeor alcoólico 12,5% vol.Safra 2003Cor Vermelho, rubi intensoAroma Frutas vermelhas, como amora e ameixa pretaPalato Redondo, fresco e com taninos delicados






O mais novo integrante da família Rio Sol é um espumante de classe ideal para celebrações especiais. Com menos de 2 anos de história, o Rio Sol se tornou um dos vinhos brasileiros mais conhecidos internacionalmente, isso porque apresenta uma linha de produtos de grande qualidade e que representam um novo estilo brasileiro na produção de vinhos. Rio Sol Espumante demi-sec é único e exótico. Fácil de beber, é ótimo para acompanhar entradas, frutos do mar e pratos de molhos leves, além de excelente opção para coquetéis.
Aroma: Rico em sensações aromáticas, apresenta belas notas de flores brancas combinadas com toques vegetais e de frutas tropicais e cítricas.Paladar: Em boca é harmônico, com marcante presença cítrica, de frutas secas e vegetais. Leve, agradável e fácil de beber


MÉDIA DE VALORES R$ 18,90 VINHOS

ESPUMANTES R$ 24,00

Intenso e balanceado, o vinho combina a maciez da uva Syrah, com a estrutura da Cabernet Sauvignon em um vinho redondo na boca.



Tipo: TintoProdutor: VinibrasilPaís de Origem: BrasilRegião: Vale do São FranciscoUva: Cabernet Sauvignon, Shiraz% alc: 12,5

CABERNET SAUVIGNON





T


TEMPRANILLO

Tipo: Tinto

Produtor: Vinibrasil

País de Origem: Brasil

Região: Vale do São Francisco

Uva: Tempranillo% alc: 12,5

VINHOS DO NORDESTE


Com mais de 3.000 horas de sol por ano, clima seco e em pleno árido nordestino – a região vinícola ao redor dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco, e de Casa Nova, na Bahia, mais precisamente no Paralelo 8, produz brancos, tintos e espumantes particularmente vigorosos e frutados, cujas “tipicidade e terroir tropicais” já despertaram atenção até da mais famosa crítica de vinhos do mundo, a inglesa Jancis Robinson, colunista de Prazeres da Mesa.

O fato é que, hoje, mais de 15% dos vinhos brasileiros já têm o Vale do São Francisco como procedência. É uma região em franca expansão, que começa a receber estrutura para visitação e a se destacar em matéria de rótulos que buscam uma melhor qualidade. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Veja, a seguir, algumas das 15 vinícolas situadas no vale, seus principais rótulos e projetos em andamento.

PETROLINA-
LAGOA GRANDE- BIANCHETTI -
Fica no município pernambucano de Lagoa Grande, a pouco mais de 60 quilômetros de Petrolina. A vinícola que, em 2008, completou 15 anos (vinhosbianchetti.com.br), é capitaneada pelo casal de enólogos Isanete e Ineldo Tedesco, pioneiros no vale (este último com passagem pela Boticelli). Em seus 17 hectares de vinhedos, cultivam-se as cepas Petit Syrah, Ruby Cabernet, Barbera, Tempranillo, Sauvignon Blanc e Moscato. No ano passado, o casal Tedesco apostou suas fichas numa linha de rótulos orgânicos das uvas Barbera, Petit Syrah, Ruby Cabernet, Tempranillo e Sauvignon Blanc.

RIO SOL-Criada em 2005, a sociedade ViniBrasil, união entre a portuguesa Dão Sul (www.daosul.com) e a importadora Expand, de São Paulo, não existe mais. Hoje, é a gigante lusa de vinhos que comanda os investimentos dessa vinícola, seja em recursos humanos, seja em tecnologia e pesquisas para a introdução de novas cepas naquele terroir, situado no município pernambucano de Lagoa Grande, a 60 quilômetros de Petrolina. Em uma área com potencial de plantio de 2.000 hectares, a vinícola tem hoje 200 deles cultivados com as cepas francesas Cabernet Sauvignon, Syrah, Tannat e Malbec; as castas lusas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinto Cão e Vinhão; além de uma outra área, de 200 hectares, já preparada para ser plantada. “Trabalhamos, aqui, com o tripé terroir, material biológico e mão-de-obra e temos total controle sobre todas as etapas da produção”, afirma João Santos, agrônomo-chefe que comanda a vinícola, cujo vinho top é o Paralelo 8, um tinto equilibrado, perpetrado com cortes de Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet (vinhas antigas) e Touriga Nacional e Aragonez (vinhas da nova geração, de 2,5 a 3 anos), 13,5% de álcool, com notas de frutas maduras. Outros destaques, que vale conferir: Rio Sol Reserva 2004 (50% Cabernet Sauvignon, 50% Syrah); o espumante Rio Sol Brut (método charmat, com as uvas Syrah , Moscato e Canelli) e o Rosé 2006 (100% Syrah).

GARZIERA-Também situada em Lagoa Grande (a 77 quilômetros de Petrolina), a vinícola (www.vinhogarziera.com.br), fundada em 1978 por Jorge Garziera, tem a produção atual voltada às uvas de mesa. Dos 200 hectares cultivados, um quarto da área é destinado às cepas Ruby Cabernet, Petit Syrah, Cabernet Sauvignon, Barbera, Moscatel e Sauvignon Blanc – a maioria delas compondo o assemblage da linha Carrancas, mais popular. Tem projeto, para 2010, de um hotel-fazenda, restaurante e teleférico.




SANTA MARIA DA BOA VISTA-

CASA NOVA -BAHIA-MIOLO-Instalada na Fazenda Ouro Verde, em Casa Nova, BA, a 75 quilômetros de Petrolina, a vinícola gaúcha (www.miolo.com.br) – a única do lado baiano – juntamente com a sócia Lovara, investiu recentemente cerca de 30 milhões de reais em uma nova e moderna cantina, visando à ampliação de sua produção. “Fizemos esse investimento a fim de atender à crescente demanda pelos vinhos da linha Terranova e do brandy Osborne (da empresa espanhola, parceira nesse empreendimento), o primeiro destilado do país feito pelo método de solera, com capacidade de produção de 60.000 litros”, diz o enólogo e diretor-superintendente, Adriano Miolo. Com a ampliação, sua capacidade hoje está estimada em 10 milhões de litros ao ano entre vinhos, espumantes e brandies. Também foi inaugurado nos últimos meses um moderno complexo enoturístico, com visitas guiadas a todas as instalações da vinícola, incluindo os vinhedos e a loja. Atualmente, a Miolo produz no vale do rio São Francisco os vinhos Reserve Cabernet Sauvignon/Shiraz, Shiraz, Dry Muscat e Late Harvest e os espumantes Moscatel, Brut e Demi-Sec.


BOTICELLI -Em Santa Maria da Boa Vista, a 83 quilômetros de Petrolina, em Pernambuco, a Boticelli (www.botticelli.com.br), encravada na Fazenda Milano, é a mais antiga vinícola do Vale do São Francisco. Com parreirais próprios cultivados em cerca de 150 hectares, produz 1,5 milhão de litros de vinho ao ano, que não estagia em barricas de madeira. Dentre as 28 cepas cultivadas, há a predominância de Cabernet Sauvignon, Tannat, Petit Syrah, Ruby Cabernet e Chenin Blanc; da espanhola Tempranillo; da italiana Barbera e Moscato Canelli; da californiana Flora; e da lusa Alfrocheiro. Seu top de linha é o recém-lançado tinto 1501, elaborado com 100% de Cabernet Sauvignon.

domingo, 24 de maio de 2009

LENDAS DO VINHO

Porque brindar quando se bebe um vinho ?
O vinho é uma bebida onde devemos usar todos os sentido antes de bebê-la. 1: tato (ao segurar a taça de vinho), 2:visão (ao olhar a taça de vinho),3: olfato (ao cheirar o vinho),4: paladar (ao beber o vinho). só faltava a audição, foi daí que originou-se o ato de bater os copos, para completar a lista dos 5 sentidos com a audição
NOÉ E A CRIAÇÃO DO VINHO
Versão duma Lenda Armênia

Esta é a lenda Armênia de Noé e da Criação do Vinho, contada por Hovanés Tumanian, um dos maiores poetas de todos os tempos na Armênia. Fiz pequenas adaptações, por julgá-las necessárias.
Após quarenta dias e quarenta noites de chuvas torrenciais, a Arca de Noé se deteve na mais alta montanha da Armênia: o Monte Ararat, ponto de partida de um novo mundo perdoado e purificado.
O primeiro trabalho de Noé, ao sair da Arca, foi plantar a vinha para criar o Vinho, pois, cansado estava de ver tanta água durante o dilúvio.
Ao começar a plantar as primeiras ramas da vinha, o diabo aparece e diz:
– O que está fazendo aí?
– Estou plantando uma vinha.
– Para que?
– Seu fruto é doce e gostoso. Quando espremido dá um suco que reconforta o coração do Homem.
– Quero te ajudar, diz o diabo.
– Como quiser, responde Noé.
Plantada a vinha, o diabo vai buscar na arca, um cordeiro, um leão, um macaco e um porco. Degola-os e rega a planta com o sangue deles.
É por isso que quando alguém bebe vinho, fica primeiro dócil tal qual cordeiro, depois se sente forte como leão, a seguir começa a fazer caretas, feito macaco e, por fim, quando bêbado, torna-se um porco.

OUTRA-

Conta a lenda que um cidadão romano trouxe para a Europa a planta da vinha. Quando a trouxe plantou-a num osso de galo. a viagem continuou e a plantinha cresceu, então passou-a para um osso de leão. Como não parasse de crescer o homem teve de a mudar e então utilizar um osso de burro. Diz a lenda que é por isso que quem bebe pouco fica alegre como um galo, quem bebe um pouco mais fica forte como um leão e quem bebe muito fica burro como um burro.

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